quarta-feira, 2 de novembro de 2022

CARDEAL FAZEDOR DE CHUVA


 


Desafio do Fazedores de chuva (www.fazedoresdechuva.com), para visitar todos os extremos brasileiros, de norte a sul, de leste a oeste.


Segundo as normas do desafio, é preciso visitar os extremos do Brasil, quais sejam, ao Norte a cidade de Uiramutã/RR, ao Sul Chuí/RS, ao leste Ponta do Seixas/PB e ao oeste Mâncio Lima/AC, fazendo fotos em cada prefeitura das referidas cidades, mostrando sempre a moto, o piloto e o prédio.


Assim fiz,, em 2019 viagem ao Chuí, aliás três vezes, uma delas sozinho, outra com Casemiro e Thomé e a terceira com Ademar Chami e esposa. Por ser região mais próxima, não foi nada difícil.

Somente quando fomos juntos com o Ademar Chami é que não pegamos chuva nem frio, nos outros dois passeios, até temporal acabamos por passar.

Em 2020 fui ao Nordeste brasileiro, subindo pela BR 101, passando por todas as capitais no caminho, chegando em João Pessoa, na Paraíba, quando visitei o extremo Ponta do Seixas, um lugar maravilhoso. lá é um paraíso.

A próxima etapa fiz em Roraima, visitando todas as cidades do Estado e, portanto, Uiramutã, um lugar de belas paisagens, apesar de ser inóspito. 

A estrada de chão foi de matar, pois eu aluguei em Manaus uma moto que não era compatível com estrada de chão, nem com as travessias pelos rios que encontrei.


Peculiaridade nessa viagem foi passar pelas tribos indígenas, rios e chegar em Uiramutã sob chuva e à noite.


Finalizando o desafio em 2022, na expedição ao Acre, por mais de 20 dias de viagem, passeios de barco, cruzando rios por balsas, tudo com uma XRE 300, finalizando o desafio em Mâncio Lima.


Eu nem acreditei quando cheguei lá.

Está aí, a foto da homologação do desafio e a linda declaração do Gilmar:


EXPEDIÇÃO ACRE CIDADES ISOLADAS

Expedição realizada às cidades isoladas do Acre


São quatro as cidades que se encontram na mata atlântica, na região do Acre e estão isoladas das demais cidades, em razão da distância e da inacessibilidade por estrada, servidas apenas por transporte aéreo ou marítimo, este através dos rios.


A primeira delas que visitei foi Marechal Thaumaturgo, que, inclusive, é o fundador da cidade de Cruzeiro do Sul, recebendo homenagem de uma vila que se encontra nas proximidades da Serra do Divisor.


Nós sabemos que essas cidades distantes possuem um papel significativo para a manutenção da fronteira com nossos vizinhos, porém, estão relegadas a poucos recursos econômicos, como é o caso de Marechal Thaumaturgo.

Na tarde do dia 31/10/2022 peguei um avião bimotor fretado, no aeroporto internacional de Cruzeiro do Sul, rumo à Marechal. 


Foi a primeira vez que viajei nesse tipo de aeronave, que voa a cerca de 5 a 6 mil pés de altitude


Fiz o retorno para Cruzeiro do Sul, de lancha, passando por Porto Walter, por mais de 12 horas de viagem, extremamente cansativa, o tempo todo sentado, com apenas uma parada após mais de quatro horas.


Há uma diferença muito grande entre aventura e sofrimento (kkkk) e nessa, sofri pra caramba, porque, além da dor da fratura na escápula, que sofri há menos de dois meses, as nádegas já estavam ficando achatadas. Foi terrível, sem poder se mexer durante a viagem.


Fora o barulho irritante do motor Ap, que ensurdecia e dava dor de cabeça. A solução: Usar capacete.


Os demais passageiros me acharam louco, mas, eu consegui reduzir o barulho do motor.


Próxima etapa dessa viagem serão as cidades de Jordão e Santa Rosa do Purus, que, serei sincero, não farei de barco, só de avião. hehehe

Bora lá.